quinta-feira, 10 de julho de 2014

Minha fé

Tenho aprendido que a fé é algo íntimo demais para ser imposta ou cobrada. Tenho aprendido a valorizar minha fé, a honrá-la, a não banalizá-la. Por isso, não grito mais aos quatro cantos que tenho uma fé e que as pessoas devem ter também, e a mesma que eu! Não grito mais isso. Mas ainda sussurro. Minha fé evangélica ainda é algo especial demais, tocante demais, emocionante demais e confortante demais... não a abandonaria... ela se fez eficaz nos momentos críticos em que precisei acioná-la e por isso, ainda sussurro que ela vale a pena.
Se Deus me amou primeiro, como prega minha doutrina, é nele que ponho minha fé, é ele que busco através dela.
Não sei se mudou muita coisa, mas meu amor mudou, apesar de ter se tornado menos "operacional" e mais silencioso, acho que está mais presente, mais pensado, mais analisado... não sei se isso é bom ou ruim, mas pra mim, quanto mais complexo e profundo, mais simples tem ficado.
Hoje que dar louvor a quem julgo ser o autor da minha fé, apesar de todas as contradições que ela parece apresentar...rs.

Eu continuo a te buscar, Senhor. Mais em mim e nos outros do que no céu e no invisível. Eu continuo... porque não sei pra onde ir, a não ser para ti.

http://youtu.be/X7rqObfGneE

terça-feira, 6 de maio de 2014

Novas leituras

Estou lendo um livro religioso. Há algum tempo que não tinha essa coragem. Foi indicado por um amigo que considero. Resolvi arriscar... Até agora - li algumas páginas inciais apenas, sequer saí do primeiro capítulo - tem sido gratificante.
Tem tocado questões psicológicas íntimas, às quais não são fáceis de serem ditas, explicadas ou comentadas, ainda mais quando se passa por um momento de crise, não sei se na fé ou em relação a religião; onde sentimos um vazio causado pela falta de solidez nas respostas prontas já tidas, nas estruturas que julgávamos perfeitas, mesmo sabendo que nada é assim, tão perfeito. Causado pela dor... ou a dor que gera o vazio... não sei... acho que não... se há dor, não há vazio, está preenchido pela dor...rs. Acho que primeiro vem a dor, depois o vazio, depois outras coisas vão surgindo, coisas mais bonitas do que os blocos prontos e "sólidos" e mais gostosas do que a dor... imagino que venham flores... coloridas e cheirosas... rs.
Encerrando a viagem... O livro: Crescer: os três movimentos da vida espiritual, de Henri Nouwen.

Três movimentos nos quais resume-se a vida e crescimento cristão. Muito bem expostos na introdução, imagino que no decorrer do livro seja melhor ainda.

Pelo que estou lendo no capítulo primeiro, é muito bem explicado, bem articulado, de uma forma que dá pra entender. Uma leitura boa e prazerosa, pelo menos pra mim, que amo assuntos ligados a espiritualidade cristã, e odeio ao mesmo tempo... rs.

Toca de forma especial quando leio a bíblia e entendo - não sei se entendo, mas entendo de algum jeito...rs  - quem escreveu, seus sentimentos, angústias, tristezas ou alegrias, suas frustrações, seus desejos bons ou ruins... é bom retornar à leitura bíblica, elevada, sem buscar tantas respostas ou sem tantos porquês, apenas encontrar nela conforto e identificação... algo divino.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Um dia confuso

Um dia confuso certamente é um dia de oração. Uma oração meio sem pé nem cabeça, onde se falam vários assuntos misturados, que incomodam o coração, que latejam a cabeça. Um dia confuso é um dia de oração e de oração confusa...